Vacina contra rinite é alternativa para tratar alergia: como funciona?
hospitalipo - 6 de setembro de 2022
Poeira, pelos de animais e mudanças de temperatura são apenasalguns dos vários gatilhos que podem acionar uma crise entre pessoas que sofremde rinite alérgica. A condição não tem cura e seus sintomas normalmente sãoaliviados com uso pontual de medicamentos antialérgicos – mas, para quem temmuito incômodo, há uma alternativa ainda pouco conhecida: a vacina para rinite.
Como funciona a vacina contra rinite alérgica?
Conforme explica Renata Becker Xavier, otorrinolaringologista do Hospital IPO(Insituto Paranaense de Otorrinolaringologia), a vacina para rinite, apesar depouco conhecida, é um método efetivo para a redução dos sintomas do problema,especialmente quando não é possível afastar completamente o agente causador daalergia.
De acordo com a médica, o imunizante faz com que o organismoaumente a produção de anticorpos contra o causador de alergia. Desta forma,quando houver contato com o patógeno, a reação diminuirá. Além de auxiliar nocombate à rinite, a vacina também pode ser utilizada em casos de asma e notratamento de alergias de pele.
Consideradauma ferramenta terapêutica, a vacina antialérgica é personalizada e produzidade acordo com os fatores alergênicos e intensidade da doença no paciente. Porisso, é de extrema importância a consulta com um especialista de confiança,explica Renata.
O tratamento com o imunizante dura três anos e, após o seu fim, épossível ter resposta positiva por até sete anos. A vacina é sublingual, podeser administrada em casa pelo próprio paciente e, em geral, é usada três vezespor semana.
Segundoa especialista, se a paciente que já está no processo do uso das vacinasengravidar, o tratamento não precisa ser interrompido e o feto pode desenvolverimunidade à alergia também.
Os pacientes que têm interesse no tratamento precisam procurar umotorrinolaringologista para ter o diagnóstico correto. Em seguida, o pedido deelaboração das vacinas será encaminhado a laboratório confiável para fabricaçãoe uso.
Fonte: Blog Tá Saudável?
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