Dia Nacional da Tontura 22 de abril — Ansiedade e mau humor podem ser causas da tontura
hospitalipo - 18 de abril de 2019
Mal – que pode ser o primeiro sintoma de algo mais grave – atinge 30% da população e ocorre por inúmeros fatores; Hospital IPO promove semana de conscientização em abril
Não é incomum sentir tontura ao levantar rápido ou com mudanças bruscas de temperatura. Porém, quando o “desequilíbrio” se torna contínuo, pode ser um indicativo para procurar ajuda. Dados da Organização mundial da Saúde (OMS) afirmam que a tontura atinge cerca de 30% da população mundial, contudo, é importante ressaltar que as causas não são sempre as mesmas.
Colesterol, diabetes, variação na taxa de glicemia, doenças cerebrais ou distúrbios do humor – como o estresse, a depressão e ansiedade – são alguns dos fatores que podem causar a labirintopatia, que afeta o equilíbrio e é considerada uma doença secundária.
“É preciso sempre, em primeiro lugar, investigar a causa da labirintopatia. Muitas vezes ela vem como um ‘sintoma’ de outras doenças corriqueiras. Por isso, antes de iniciar algum tratamento, é necessário descobrir qual a razão dessa tontura”, destaca o otologista e otoneurologista do Hospital IPO, Alexandre Gasperin. “O tratamento não é igual para todos os pacientes. Assim, é preciso diagnosticar e tratar a doença primária e o labirinto ao mesmo tempo, cada um com suas medicações se necessário, e também com fisioterapia ou outros recursos específicos”.
Quando é persistente
Cada vez mais presente na sociedade, a ansiedade – assim como outros transtornos referentes ao humor – é um potencial causador da tontura. Recentemente, algumas pesquisas relacionam a doença com casos de tortura persistente, a chamada Tontura Postural e Perceptual Persistente (TPPP).
Apesar de persistente, Gasperin afirma que muitas vezes, mesmo sendo uma doença crônica, ela é tratável. “O tempo do tratamento pode variar, mas como em outras situações, precisamos cuidar da doença primária, que nesse caso, é a ansiedade. Por isso ressalto nosso trabalho com equipes multidisciplinares – psiquiatras, neurologistas, fisioterapeutas, etc – em que conseguimos oferecer um tratamento específico e adequado para cada caso, tratando não apenas os sintomas, mas também a causa”.
Além do diagnóstico, existem outros fatores que requerem atenção. A alimentação, por exemplo, tem grande importância e influência. O excesso de cafeína, energéticos ou alimentos com alta taxa de gordura ou sal funciona como acelerador de metabolismo e age como estimulantes neurológicos. O uso desses alimentos em grande quantidade facilita o desencadeamento de possíveis crises de ansiedade e, eventualmente, pode causar a tontura.
Em relação a um diagnóstico inicial, é preciso estar atento a sintomas que muitas vezes parecem inespecíficos. Enxaquecas, visão manchada, sensibilidade a barulho, sensação de pressão no ouvido, náuseas e a própria tontura, de formas variáveis, podem ser alguns indicadores. “Muitas vezes as pessoas têm dores de cabeça associadas a tonturas, e acabam tratando como se fosse enxaqueca simplesmente.
Quando esse tratamento, com o tempo, não tem melhora significativa, é importante pensar nestas outras possibilidades! Nesses casos, é possível que o paciente esteja tratando apenas alguns sintomas e não a causa”, ressalta o otoneurologista.
Dia Nacional da Tontura
Este ano, o Hospital IPO promoverá a Semana da Tontura, com folders e banners voltados à população, podendo tirar algumas dúvidas em relação à doença.
Criado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), 22 de abril é considerado o Dia Nacional da Tontura, e propõe incentivar o diagnóstico correto da doença.
Além disso, o Hospital oferecerá uma programação especial voltada aos médicos. No dia 22, os profissionais de diversas especialidades receberão algumas aulas e treinamentos relacionados ao assunto, a fim de tratar a doença de modo multidisciplinar, o que proporciona melhores resultados no diagnóstico e tratamento de cada paciente.
Sobre o Hospital IPO
O Hospital IPO é especializado no tratamento de ouvido, nariz e garganta, e conta com uma equipe multidisciplinar de áreas relacionadas à otorrinolaringologia. Atualmente possui o único pronto-atendimento 24 horas da especialidade no sul do país, mais de seis centros de tratamento, estrutura educacional voltada para a otorrinolaringologia, mais de 150 médicos atendendo em 20 especialidades e mais de 30 unidades de atendimento no Paraná e Santa Catarina.
O grupo surgiu com união de um grupo de professores de medicina da Universidade Federal do Paraná, em outubro de 1992, para a criação de um centro especializado em otorrinolaringologia, ofertando consultas, exames, procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos. Em junho de 2000 inaugurou seu hospital, um edifício de 11 mil metros quadrados, dispostos em 10 andares, localizado em Curitiba, no bairro Água Verde. www.hospitalipo.com.br
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