IPO saiu na imprensa


16 de outubro de 2025

Em 2026, o Hospital IPO inicia uma nova etapa em sua trajetória: a formação de médicos residentes em Otorrinolaringologia. O programa, que foi recentemente credenciado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), confirma a instituição como referência não apenas na especialidade, mas reforça seu compromisso com o investimento na formação de novos médicos.

O médico, diretor técnico e fundador do IPO, Evaldo de Macedo Filho, lembra que o programa nasce com o mesmo DNA do programa de fellowship, que treina profissionais desde o início dos anos 2000 e já formou mais de 160 especialistas em todo o país. Entre eles, estão dois terços do corpo clínico da própria instituição.

“Ao longo dos anos, vimos centenas de profissionais passarem pelo programa de fellowship e levarem para suas regiões o que aprenderam aqui com os nossos especialistas. Esse impacto vai muito além da nossa instituição: ele se reflete na melhoria da qualidade da assistência médica em todo o país”, afirma.

Além disso, por ser um centro de referência regional e receber pacientes de todo o Paraná e de outros estados, o hospital atende um grande volume de casos, o que possibilita ao médico, em processo de especialização, vivenciar práticas que vão desde procedimentos de rotina até situações raras e complexas, enriquecendo a experiência com o programa.

Formação que gera impacto

Foi tudo isso que atraiu a médica Karina Angélica Soto Chillcce, original de Boa Vista, em Roraima, no Norte do país, para se especializar pelo IPO. Ela já estava finalizando sua residência em Marília, no interior de São Paulo, e resolveu vir ao Paraná antes de retornar à cidade natal.

“No meu último ano de residência conheci dois ex-fellows do IPO, que contaram como a experiência transformou suas carreiras. Isso me motivou a encarar mais um ano de treinamento”, conta.

Para ela, o contato ambulatorial e cirúrgico com todas as áreas da especialidade é o grande diferencial. “A rotina é intensa, mas vale muito a pena. Minha segurança para operar hoje, sem dúvida, é outra”, reconhece a otorrinolaringologista.

Avanço científico e tecnológico

Outra característica do programa é a forte integração entre a prática clínica e a produção científica, o que beneficia diretamente os pacientes com novos protocolos e caminhos para os tratamentos. Mais de 180 estudos desenvolvidos no programa já foram publicados. “No IPO, os fellows participam ativamente de projetos científicos, com possibilidade real de publicação em revistas especializadas, o que fortalece o currículo acadêmico”, salienta Macedo.

O diretor destaca que formar especialistas qualificados é mais do que transmitir conhecimento técnico. “Buscamos inspirar uma nova geração de médicos a unir rigor científico, sensibilidade no atendimento e compromisso com a inovação”, diz. Para isso, todos têm à disposição salas cirúrgicas de alta tecnologia, centro de diagnóstico completo e suporte laboratorial interno.

Ainda fazem parte do escopo as palestras e aulas teóricas semanais, acompanhadas de discussões de artigos e casos clínicos com o corpo clínico da Instituição; práticas semanais focadas em cirurgias orientadas por preceptores; reuniões bimestrais de avaliação com os chefes do programa; participação em congressos nacionais e a produção de, no mínimo, um trabalho científico.

“O programa de fellowship do IPO nasceu da nossa experiência e da vontade de oferecer, no Brasil, um programa de excelência comparável aos melhores centros do mundo. É uma imersão intensa, voltada a médicos que buscam aprofundar seus conhecimentos e transformar sua prática clínica e cirúrgica”, finaliza Macedo.

O Fellowship

Voltado a profissionais que já concluíram residência em otorrinolaringologia no Brasil, o programa de fellowship do IPO tem duração de um ano e é reconhecido pelo MEC, com título emitido pela UNINGÁ. Criado em 2005, quando contava com apenas dois participantes por turma, o programa hoje recebe, em média, oito médicos por ano. Em 2011, o IPO obteve licença do Ministério da Saúde para o funcionamento de seu Comitê de Ética e Pesquisa, regulado pela CONEP.

Matéria publicada em 15 de outubro de 2025, no site Saúde Digital News. 

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