IPO saiu na imprensa

4 de maio de 2020
O inverno é uma estação que merece nossa atenção. É comum ouvirmos nossas mães dizerem: ‘’Não vejo a hora que esse inverno passe, no verão meu filho tudo fica muito melhor.’’ Apesar das incertezas elas tem razão. No inverno, as crises de rinites, bronquites, sinusites, gripes e resfriados são muito mais frequentes. E porque isto acontece?
As crises de rinites e bronquites, muito frequentemente, podem ser desencadeadas por processos alérgicos. Estes são desencadeados por diversos fatores: a drástica oscilação de temperatura, a poluição atmosférica enfatizada por dias secos, grandes períodos de dias úmidos, a permanência de crianças em locais fechados, o contato com roupas e objetos guardados por muito tempo repletos de ácaro e poeira.
Infelizmente, as gripes e resfriados acometem inúmeras crianças todos os anos e podem trazer complicações à saúde de nossos pequenos. O mais importante é saber diferenciar uma gripe de um resfriado. Mas, como exatamente fazemos isso?
A gripe é causada por vírus que a cada ano modificam seu material genético, causando mutações. As cepas mais comuns das gripes no hemisfério norte são selecionadas e uma nova vacina é produzida para o inverno do hemisfério sul a cada ano. Por esse motivo é crucial que a vacina da gripe deva ser aplicada anualmente nas crianças pequenas e nos grupos de risco.
As crianças pequenas, geralmente até os 3 ou 5 anos, são as mais suscetíveis às infecções virais devido a imaturidade do seu sistema imunológico. Este, a cada ano, vai se desenvolvendo e produzindo anticorpos para combater novas infecções.
A gripe, na criança, pode desencadear febre alta, obstrução nasal, coriza (de coloração clara e transparente até esverdeada), dores de cabeça, dor de garganta, tosse seca a produtiva. Alguns tipos de vírus podem acarretar também diarreia e vômitos como por exemplo o Vírus Influenza que é muito prevalente no nosso inverno.
Já o resfriado, na criança, desencadeia um quadro mais leve que melhora em 3 ou 5 dias com ou sem febre, coriza e obstrução nasal. É importante notar que uma criança que frequenta escola ou creche pode desenvolver de 6 a 8 quadros de resfriados por ano. Porém, não há o que temer. O tratamento para o resfriado é constituído de repouso, boa hidratação, analgésicos e antitérmicos. O diagnóstico e acompanhamento médico é de grande importância porque além de orientar e acalmar os pais, evita possíveis complicações como: sinusites, otites e até pneumonias.
E quais seriam os cuidados e recomendações para prevenir essas doenças de inverno?
– Evitar locais movimentados e pouco ventilados como os shoppings e supermercados.
– Ter alimentação equilibrada, rica em frutas e verduras, bem como manter boa hidratação (água, sucos naturais e chás).
– Frequente exposição ao sol para a produção de vitaminas.
– Lavar as mãos frequentemente, principalmente antes de refeições e evitar levar as mãos ao rosto.
– Manter arejadas as salas de aula e outros locais de reuniões.
– Agasalhar adequadamente as crianças. Um bom parâmetro seria sempre usar um pouco mais de agasalho que um adulto.
Agora, em tempos de pandemia, se tiver que sair com a criança de casa deve-se usar máscara nas maiores de 2 anos. Antes dos dois anos de idade o uso da máscara é desaconselhável pois pode trazer dificuldade respiratória. Limpar áreas de contato em casa, como: maçanetas das portas, celulares, interruptores de luz, corrimãos e todos os objetos e brinquedos que as crianças possam manusear.
Dra . Luciana Gabardo Stahlke.
Otorrinolaringologia Infantil do Hospital IPO
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