IPO saiu na imprensa
4 de dezembro de 2018
Projeto piloto está em desenvolvimento no Hospital IPO de Curitiba. Sempre aos sábados, Amigo robô recebe e conduz pequenos pacientes aos médicos.
Quem é pai ou mãe sabe da dificuldade que é convencer uma criança a comparecer a uma simples consulta no pediatra, que dirá um exame ou procedimento cirúrgico. Para tentar ajudar aos pais nesta tarefa, uma parceria entre um hospital e um grupo de pesquisadores desenvolveu um amigo robô, que recepciona e leva os pequenos até a sala onde passaram pela primeira etapa da cirurgia.Em fase de testes, o Hospital IPO e sua equipe, deu início a uma parceria com uma startup curitibana que está desenvolvendo um trabalho específico para isso: desenvolveu um robô amigável que pode se locomover e interagir com os pequenos em atividades lúdicas que as distraem da tensão do momento. O ‘amigo cibernético’ entra em acão sempre aos sábados, dia de maior movimento no estabelecimento de pacientes mirins.“Tratamos esse projeto piloto como um complemento do espaço pré-cirúrgico, realizando um processo de ambientação para que a criança não seja submetida a uma tensão desnecessária”, conta João Luiz Garcia de Farias, diretor técnico do Hospital IPO. Ele reitera que o hospital sempre está atento às necessidades dos pacientes. “Com as crianças, não é diferente: temos um espaço kids imersivo cujo principal objetivo é deixar os pais despreocupados e seus filhos à vontade”, conta .Ainda em fase de testes, o robô começou a ser desenvolvido há oito meses pelo engenheiro francês Olivier Smadja. Trata-se, na prática, de um tablet com programação interativa acoplado a uma estrutura, que pode ser controlado por controle remoto ou seguir um padrão pré-estabelecido. O tablet serve para criar o rosto do robô, que responde ao toque das crianças e possui detector de movimento. “Ele é capaz de conversar através de frases programadas, que estimulam a criança a tocar a tela e brincar com seus recursos”, conta.Mãe da Laís, de 4 anos de idade, Patricia Paulitzki Kurta elogiou a iniciativa do Hospital IPO em uma visita à unidade da Avenida República Argentina. “A Laís veio aqui para fazer um exame de adenoide, mas ao chegar no espaço kids esqueceu completamente”, elogia. “Acho excelente essa iniciativa porque é diferente e realmente ajuda as crianças a relaxar. Se não fosse o robô, ela com certeza estaria bem mais tensa”.O robô, aliás, consegue se deslocar pelo Hospital. A pequena Laís, por exemplo, pegou o elevador com ele até o local do exame. Lá, o difícil foi se despedir. “Trabalhamos em conjunto com o engenheiro para desenvolver um projeto que tivesse uma imersão lúdica e interessante para o universo infantil. Na prática, a ideia é que elas possam ter um amigo antes e depois de qualquer processo estressante”, conta Enice Rosana Longhi, coordenadora de enfermagem do Hospital. “No pós-operatório, que é um momento difícil para qualquer criança, o robô tem um mecanismo de captação de som que permite que ele converse e tranquilize elas nos quartos individuais”.
Powered by Humanpix Medical Data
Brasil envelhece e, em poucos anos, teremos mais idosos do que crianças
Veja Mais
Otorrinolaringologista curitibano especialista em mudança de voz representará o Brasil em três congressos internacionais
Veja Mais
Aberta votação para a maior premiação empresarial do Paraná
Veja Mais
Com novo programa de residência, hospital de Curitiba reforça formação profissional em Otorrinolaringologia
Veja Mais